Drones já podem ajudar jogadores de BH a capturar pokémons

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Jogadores de “Pokémon GO” que enfrentam riscos de atropelamentos, assaltos e quedas durante a caça aos monstrinhos pelas cidades já podem contar com uma novidade para ter as ameaças reduzidas.

É o que promete a ideia inovadora lançada por empresários e entusiastas ligados aos drones — objetos voadores não tripulados —, os quais sugerem que os caçadores de pokémons acoplem os smartphones a esses equipamentos para que possam voar coletando monstrinhos sem correr riscos pelas ruas.

A proposta já foi lançada no Brasil, mais especificamente em Belo Horizonte, por uma empresa responsável por intermediar o contato entre pilotos de drones e clientes.

O Bhaz conversou com o fundador da “Trampos com Drone”, Raff Catalan, de 28 anos, que passou a oferecer recentemente o serviço específico para jogadores do “Pokémon Go” para BH e outras dezenas cidades brasileiras.

“Vários clientes passaram a procurar a minha empresa perguntando se era possível contratar o serviço para facilitar a caça aos pokémons”, conta.

A possibilidade de aliar o serviço à caça de pokémons surgiu com um vídeo publicado por um Youtuber norte-americano testando o recurso com o objetivo de alavancar a capacidade de coleta dos monstrinhos.

 

 

“Eu ainda nem tinha assistido ao vídeo quando os próprios clientes começaram a fazer demandas ao ‘Trampo com Drone’. Então assisti e vi que era possível, resolvemos lançar o serviço”, disse.

Segundo Raff, a contratação de um piloto de caça a pokémons pode variar entre R$ 300 e R$ 600. “Acredito que o investimento é viável uma vez que há competição entre os jogadores e, aqueles que optarem pelo serviço, certamente vão conseguir localizar os pokémons mais difíceis de coletar, saindo na frente dos outros jogadores”, avalia.

O empresário conta que atualmente há 280 pilotos de drones à disposição da empresa, embora ainda nenhum contrato relacionado ao game ainda tenha sido fechado.

“Grande parte de nossa demanda é relacionada ao mercado imobiliário e casamentos. Portanto, temos a perspectiva de estender para a área recreativa de baixa remuneração. A possibilidade está aí, temos centenas de pilotos em nossa base, quem for fã do jogo e tiver condição vai acionar um dos nossos pilotos”

Como funciona?

A ideia de coletar pokémons com a ajuda de um drone é simples. Conforme explicou Raff, a novidade consiste em encaixar o smartphone em um suporte do drone e alçar voo em busca dos monstrinhos.

Com a utilização de alguns aplicativos que permitem o acesso remoto aos smartphones — como o AirDroid e Mobogenie — o jogador pode controlar através de um computador tudo o que passa pela tela do smartphone enquanto sobrevoa a 400 pés de altura.

Nesse sentido, o empresário, que diz ser um grande fã do “Pokémon Go”, garante que a experiência com a realidade aumentada — principal diferencial do game — não será comprometida com a utilização dos drones. “Nenhum caçador de Pokémons viverá somente de drones. Eles deverão ser utilizados para alcançar os Pokemóns de difícil acesso”, explica.2

Ele destaca ainda que, apesar de resolver as ameaças que implicam os ambientes de difícil acesso, a jogabilidade com drones também traz algumas recomendações. “Os jogadores não podem induzir o piloto a sobrevoar multidões, não deve ultrapassar os 120 pés e deve evitar as rodovias.

Raff ainda alerta: o jogador e o piloto devem ter o cuidado para não se entreter demais com os monstrinhos e esquecer de checar a bateria do aparelho. “É preciso observar não só se o drone tem bateria para alcançar longas distâncias, mas também se será suficiente para retornar. Caso contrário, ele simplesmente desce, independentemente do local, com o smartphone e tudo”.

 

FONTE: http://bhaz.com.br/

 

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