ANAC lança regulamentação de DRONE mais não tem um plano para fiscalização

Há poucos dias foi noticiado que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seria responsável pela fiscalização de drones operados no Brasil. Regras foram publicadas para as “aeronaves remotamente pilotadas”, definindo que todos os drones com peso superior a 250g precisam de um registro formal que pode ser obtido através do site oficial da agência e objetos com mais de 25 kg vão necessitar de uma habilitação especial de piloto.

A novidade é que a o órgão não sabe exatamente como esse controle será feito. Especificamente, Walter Alberto Morita, participante do grupo de RPA (Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas) da Anac, concedeu uma entrevista alegando que o controle não será feito de forma rígida. Ao site TecMundo ele alegou que essa responsabilidade será “terceirizada” para outros órgãos públicos:

Como é recente (a lei), ainda não existe um plano e nem pessoas alocadas para isso. Existe só uma conscientização geral do que que está sendo cobrado. A maior parte dessa fiscalização, quem vai fazer são os órgãos públicos, não a Anac — apesar de que ela poderia aplicar o regulamento em uma fiscalização. Mas isso não é ostensivo.

O uso destes eletrônicos voadores tende a se popularizar nos próximos anos, podendo exigir uma maior fiscalização para evitar problemas que possam resultar em acidentes e pessoas machucadas.

Além de ter o uso cogitado para entrega e transporte de mercadoria, os drones também estão na mira dos criminosos. Até mesmo nos Estados Unidos eles são usados para enviar drogas e armas para dentro de presídios. Além de uma ocorrência em Michigan, drones sobrevoaram presídios em Oklahoma, Ohio, Carolina do Sul e também Carolina. Além do Brasil e EUA, países como Rússia, Austrália, Tailândia, Grécia e Inglaterra estão lutando para conter o uso criminoso dos “brinquedos voadores”.

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Fonte: http://www.tudocelular.com

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