Karma da GoPro: Depois de um ano de lançado confira se ainda vale a pena.

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Drone criado para tirar proveito das câmeras da GoPro passou por recall e conta com competição acirrada do DJI Mavic Pro

GoPro Karma é o primeiro drone da fabricante de câmeras de ação. Recebido com muita expectativa, o Karma teve um primeiro ano de vida conturbado por conta de um recall de segurança, que interrompeu as vendas do aparelho, além da presença de fortes concorrentes no mercado, como o DJI Mavic Pro: custando basicamente o mesmo, o rival apresenta especificações técnicas melhores e tem mais recursos para conforto dos controladores.

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A seguir, você confere uma análise que mostra os destaques do Karma e quais são seus pontos negativos, confira.

O Karma diante da competição

O drone da GoPro é visto como um produto top de linha em um mercado cheio de alternativas. Entretanto, o Karma compete com fortes concorrentes do mundo dos drones.

Ambas, cobertura e autonomia, não são muito boas. Segundo a GoPro, a bateria de 5.100 mAh que equipa o Karma o mantém em operação por até 20 minutos (seu grande rival, o Mavic Pro da DJI, voa por 27 minutos com uma carga completa). Em termos de tecnologia e funções extras, o drone não conta com sensores avançados para navegar em ambientes com obstáculos.

Com relação ao raio de ação, o drone da GoPro também é limitado: há um limite de 1 quilômetro de distância entre o Karma e o controle remoto.

O drone também peca pela ausência de um modo que faça com o aparelho seguir o usuário durante o voo e também modos de controle que reconheçam gestos; além da função “volta para casa”. Todas essas características avançadas acabam marcando presença em seus rivais.

O que o Karma tem de positivo

Se encarado como um drone apenas, o Karma pode decepcionar. Mas, do ponto de vista do consumidor acostumado com os produtos da GoPro, a coisa muda de figura: compatível com as câmeras da marca, o Karma pode servir perfeitamente para gravação de imagens aéreas, além de oferecer compatibilidade com outros produtos da marca. Como, aliás, é vendido sem câmera, o Karma se coloca muito mais como um acessório para quem já tem uma Hero5 à mão.

Bastante portátil, o equipamento cabe numa mochila e oferece um controle remoto com uma ampla tela de cinco polegadas, diferencial que chama atenção por facilitar os comandos e, sobretudo, o acompanhamento das imagens capturadas pela câmera à bordo.

Quais são as opções?

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Se você não é consumidor antigo da GoPro, pode ficar difícil justificar o investimento no drone da marca. O que leva à pergunta: quais são as opções?

Para quem se dispõe a gastar um pouco menos, e abrir mão de algumas especificações, o Spark da DJI pode ser uma boa escolha. Mas, o grande rival do Karma é o Mavic Pro da DJI. Menor, o drone vence o modelo da GoPro em praticamente todos os quesitos e é encontrado em preços equivalentes aos praticados no Karma. Outro modelo interessante é o Yuneec Typhoon H que, no entanto, costuma custar muito mais.

O recall ainda assusta?

Colocado no mercado em outubro de 2016, o Karma acabou passando por um recall por conta de problemas relacionados com a bateria. Basicamente, o componente poderia apresentar falhas graves que interrompiam o suprimento de energia durante o voo, ocasionando quedas e acidentes. Em fevereiro, o produto retornou ao mercado e, desde então, não houve relatos de acidentes relacionados com o problema.

O Karma não foi lançado oficialmente no Brasil, portanto, se quiser comprá-lo será necessário buscar em importadores. Nos Estados Unidos, o drone é vendido em três pacotes: sem a câmera, por US$ 799,99; com a câmera HERO5 Black, por US$ 1.099; e um kit para os donos do Karma Grip, apenas com equipamento para voo, por US$ 599.

 Fonte TECHTUDO

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