Pela 1ª vez, Estado Islâmico utiliza drone com bombas

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Soldados das forçcas curdas peshmerga lançam um foguete contra militantes do Estado Islâmico, próximo a Mosul , no Iraque (Azad Lashkari/Reuters)

Drone carregado com explosivos matou dois combatentes iraquianos em Mosul, no norte do Iraque

O Estado Islâmico (EI) utilizou um drone carregado com explosivos para matar combatentes iraquianos em Mosul, no norte do Iraque, informou o Pentágono nesta quarta-feira. Este foi o primeiro ataque a bomba com drone do grupo extremista – o EI já havia utilizado drones e quadrotores para gravar e vigiar o inimigo.

 Membros das tropas curdas, os peshmerga, derrubaram o drone do tamanho de um aeromodelo perto de Mosul. Quando os soldados analisavam o aparelho, uma carga explosiva foi ativada e matou duas pessoas.

O coronel John Dorrian, porta-voz da missão americana contra o EI no Iraque e na Síria, disse que o Pentágono vigia de perto a criação de armamento improvisado do EI. “As implicações neste caso indicam que não há uma ameaça existencial (às tropas americanas ou aliadas) e não tem uma importância militar suficiente para deter o que estamos fazendo (perto de Mosul)”, explicou Dorrian.

Esta nova arma improvisada é outro tipo de tática utilizada pelo EI, já que os peshmerga e combatentes do Exército iraquiano seguem avançando em Mosul para recapturar a segunda maior cidade iraquiana e o principal reduto dos jihadistas no Iraque.

Segundo Dorrian, a coalizão liderada pelos Estados Unidos está se centrando em bombardear “posições de combate” e acabar com líderes jihadistas para abrir o caminho para as tropas locais, assistidas por militares americanos.

O porta-voz do Pentágono afirmou que eles esperam uma batalha de “guerrilha urbana”, com túneis, explosivos improvisados e uso de civis como escudos humanos, o que poderia complicar e alongar a tomada da cidade.

Para Dorrian, com o tempo, o EI irá se ver obrigado a se retirar de seus principais pontos no Iraque e na Síria, ficando reduzido a um grupo terrorista, condenado à clandestinidade e a não ter território ou papel de força.

(Com EFE)

FONTE:  ABRIL ( http://veja.abril.com.br/)

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