DJI Spark: Lançamento do novo drone com comando por gestos

Desenvolvido para ser mais barato e fácil de controlar do que os Phantom, que possuem um apelo mais profissional, o Spark pode decolar da palma da mão do usuário e interpretar gestos como comandos, algo que o diferencia de outros aparelhos da marca, dependentes de controles remotos e smartphones.

O pequeno drone da DJI possui uma câmera embarcada de 12 megapixels, tornando-o uma aposta interessante para quem quer um dispositivo que permita imagens aéreas, ou que tenha mais versatilidade do que uma GoPro. Ou mesmo uma alternativa mais barata ao Karma da GoPro.

A respeito dos comandos via gestos, a DJI não esclarece exatamente qual é o nível de controle que o usuário pode ter sem o uso de métodos mais tradicionais de pilotagem. Em todo caso, na hipótese de que os gestos não sejam suficientes para manobras mais caprichadas, é possível usar aplicativos da DJI para celulares, ou mesmo controles remotos da marca para assumir o comando do Spark.

Mais casual do que os irmãos da linha Phantom, o Spark permite que imagens capturadas com a câmera de bordo sejam compartilhadas nas redes sociais com facilidade, sem processos de edição de vídeo e imagem. Para fazer isso, basta parear o drone com um smartphone e ter acesso a redes sem fio.

Assim como outros modelos da DJI, o Spark oferece modos pré-definidos de voo, que permitem a realização de manobras complexas a partir de um único comando simplificado: há o Rocket, por exemplo, que faz o drone decolar verticalmente enquanto grava um vídeo estabilizado. Outros modos permitem a realização de movimentos recorrentes, como voos ao redor de um único ponto para facilitar a gravação de vídeos, ou execução de manobras que permitam fotos e vídeos panorâmicos.

O modo QuickShot permite que o usuário defina uma rota de voo a ser percorrida pelo Spark. Durante o trajeto, a câmera fica focada sempre num mesmo objeto, permitindo a realização de vídeos curtos.

A câmera usada pela DJI à bordo do Spark tem sensor de 12 megapixels, no que diz respeito a fotografias, e permite gravação de vídeo a uma resolução máxima de 1080p. Segundo a DJI, a câmera tem acesso a tecnologias de estabilização ótica de imagem que eliminam tremores e resultam em vídeos com aspecto mais profissional.

Os modos de gravação são herdados dos outros drones da marca, com a adição de dois novos: no Panorâmico, a câmera ajusta sozinha foco e estabilização. No ShallowFocus, a câmera faz foco em um ponto definido, enquanto suaviza as bordas da imagem, permitindo uma composição que resulta em imagens com menor profundidade.

Pequeno, o Spark não tem espaço para muita bateria e isso explica porque uma carga completa só deve manter o aparelho operando por 16 minutos. Em termos de velocidade, o Spark também não impressiona: o limite é 49 km/h.

O Spark deve entrar em comercialização no mês de junho no mercado norte-americano e europeu. No pacote mais acessível, o aparelho sai por US$ 499 (R$ 1.628 em conversão direta).