GEOCURSO – Com DRONES, Técnicos e estudantes aprendem a fazer mapeamento de áreas

Técnicos, pesquisadores e estudantes aprenderam a usar drone para mapear diferentes áreas (Foto: Joel Lima/Arquivo Pessoal)
‘Geocurso’ reuniu servidores do Incra, Sema e IBGE, além de estudantes de geografia. Encontro aconteceu neste sábado (25), na Unifap.
écnicos de órgãos públicos estaduais e federais, além de estudantes e pesquisadores da geografia, aprimoraram técnicas de georreferenciamento através do uso de drones neste sábado (25). Uma oficina em Macapá reuniu os especialistas para ajudar a melhorar o mapeamento de áreas no estado.
O “Geocurso” foi ministrado pelo professor doutor Manuel Eduardo Ferreira, da Universidade Federal de Goiás (UFG), que falou sobre o uso de Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT), normas que regem o uso desses equipamentos, além de tecnologias para ajudar no mapeamento de grandes áreas.

O coordenador do curso de geografia da Unifap, professor Genival Rocha, descreveu o curso como uma oportunidade de inovar nas técnicas de pesquisas e fiscalização de diferentes áreas.
“O drone está sendo inserido em diversas áreas, na pesquisa não é diferente, principalmente para o mapeamento de diferentes áreas e validação de dados de campo. A ideia é que a gente consiga desenvolver um grupo, para adquirir drones e que possa criar trabalhos em todo o estado. Em breve, planejamos ter novos cursos”, comentou Rocha.

No fim do curso, os participantes já fizeram testes com um drone para montar um mapa, feito a partir de fotos georreferenciadas. Desse tipo de mapeamento, são extraídas informações do espaço real para serem trabalhadas num espaço virtual.
“O Incra usa isso hoje para fiscalizar imóveis rurais. É uma tecnologia que veio para facilitar o trabalho de muitas pessoas. Seria interessante se os órgãos se adequassem a essas novas técnicas para ter mais informações, para mapear, trabalhar, pesquisar, fiscalizar”, descreveu o coordenador.
Participaram do treinamento cerca de 20 pessoas, entre técnicos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além de acadêmicos e pesquisadores do curso de geografia da Universidade Federal do Amapá (Unifap).

FONTE: G1.GLOBO.COM