As noticias já mostram os resultados do 1º campeonato brasileiro de Drone
Na primeira capa do G1 da Globo ja estampa os resultados da corrida que aconteceu nessa sábado dia 04 de Fevereiro na Campus Party. O Mercadrone esteve presente acompanhando a corrida durante as baterias e agradecemos por fazer parte dessa equipe.
O esperado aconteceu na final do primeiro campeonato brasileiro de corrida de drones, que aconteceu neste sábado (4), na Campus Party 2017. Rafael “Spook” Paiva confirmou o favoritismo de alguém que já venceu duas competições internacionais — mas teve que acelerar fundo seu drone, que chega a até 150 quilômetros por hora, para se recuperar de um imprevisto.
CAMPUS PARTY 2017: COBERTURA COMPLETA
A competição, organizada pela Mirante Labs, teve 32 participantes e diversas baterias. Com idades que vão desde 15 anos a 70 anos, os pilotos eram em sua maioria homens de São Paulo — apenas duas mulheres, uma delas mexicana, e somente sete de fora do Estado. Até sexta-feira (3), o trajeto estava aberto para treinos livres. A competição começou pra valer na tarde deste sábado (4). Nas corridas, a ideia é passar pelo trajeto marcado pelos portões luminosos no menor tempo possível, enquanto disputa com um adversário. Quem perder está fora. O vitorioso passa para a próxima fase. “Escolhemos uma pista que depende mais da habilidade do que da velocidade”, explica um dos organizadores, Pedro Febroni. Segundo ele, o período de treino serviu para que os pilotos conhecessem o trajeto, além de poderem acertar os últimos detalhes de seus veículos. Nesse tempo, eles puderam determinar limites das aeronaves, como o de velocidade, que podem ser determinantes para o sucesso.
Após um dia de confrontos, que diminuiu o número de competidores dos 32 iniciais a apenas dois finalistas, a final foi acirrada. Tanto que o gaúcho criado em São Paulo Marco Aurélio Silveira Fração, de 28 anos, ganhou a primeira bateria da melhor de três que constituída a disputa após uma queda espetacular de “Spook” logo no começo.
“Mais uma vez eu deixei meu nervosismo tomar conta e provei que eu sou meu maior inimigo”, brinca o campeão. “Mas me concentrei ali entre a primeira e a segunda bateria e consegui fazer boast disputas.”
Os nervos também ficaram claros para o concorrente. “Deu pra reparar que ele estava bem nervoso”, conta o vice. “Eu tinha vindo aqui pra participar, mas vi que estava fazendo um bom tempo e até fui criando algumas expectativas ao longo do dia. Mas só de participar com o Rafael, que é tão experiente, já valeu muito.”
As baterias seguintes foram vencidas com certa facilidade por Spook, que já pilota drones há um ano e meio e vive das competições. Uma diferença bem grande em relação ao adversário, um publicitário que se meteu na categoria há apenas três meses. “Mas se o mercado brasileiro crescer e der para viver disso, esse é o objetivo”, avalia Fração.
Após um campeonato bem-sucedido, Spook conta que o plano para continuar a popularização do esporte no Brasil é ampliar o campeonato e tentar parcerias com outras competições. “A gente tem um veículo aqui que é muito rápido, vai de 0 a 100 quilômetros por hora em 2 segundos. Então dá pra botar em uma disputa com um carro de drag (arrancada). Ou então fazer uma grande corrida de 24 horas em algum estádio. A gente tem bastante ideia.”
Na Campus Party, a competição só perdia em termos de público para a batalha de robôs, cuja final acontecia quase ao mesmo tempo, mas ele promete que isso pode mudar. “Ah, pensa nos próximos anos, com uma estrutura melhor, igual a deles, com vidros no lugar das redes, uma arquibancada. Talvez até alguns simuladores. A ideia é sempre melhorar”, conclui.
A disputa não apenas entre pilotos, mas entre drones e robôs pode estar apenas começando no evento de tecnologia.
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FONTE: Veja na integra G1.GLOBO