Drone já mapeou 95% das construções de Americana
O mapeamento das construções de Americana está próximo do fim. Iniciado pela prefeitura em janeiro de 2020, o serviço é realizado por meio de um drone, que já sobrevoou 95% da cidade, segundo o secretário de Planejamento, Diego Guidolin.
De acordo com ele, faltam apenas duas áreas, entre elas uma região “pequena” da Praia Azul. A outra fica perto do Aeroporto Municipal. Para sobrevoá-la, por questão operacional, há a necessidade de autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Adquirido em agosto de 2019 por R$ 220,3 mil, o aparelho auxilia na identificação de moradores que construíram ou ampliaram seu imóvel e não avisaram o Executivo.
Se a nova área não cadastrada estiver de acordo com as leis de uso e ocupação de solo, a prefeitura vai cobrar o ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) referente à obra. Porém, no caso de construções irregulares, o cidadão terá de pagar multa e o imposto.
Com o mapeamento na reta final, a Secretaria de Planejamento já iniciou o processamento das imagens captadas nos voos. Nesse trabalho, as fotos feitas pelo drone são comparadas às plantas que constam nos cadastros aprovados pela prefeitura, o que possibilita a identificação de eventuais irregularidades.
“Esse é o objetivo, deixar o cadastro nosso certinho, regularizado, ter na mão tudo bem condizente com a realidade”, afirmou Guidolin.
Ele informou que 20% dos voos já foram cadastrados. No entanto, a pasta ainda não tem um levantamento com as irregularidades.
Além de auxiliar na atualização do cadastro de imóveis – que está defasado desde 2010 –, o drone pode ajudar na descoberta de focos de dengue.
A realização do mapeamento precisou passar por votação na câmara e foi aprovada em dezembro de 2019. Antes, houve duas audiências públicas sobre o assunto.
Fonte: LIBERAL